Foto: De Sordi, primeiro no ínicio de carreira em 1950, e depois em foto recente tirada em 2007.
Neste mês de Novembro, em homenagem ao aniversário de 96 do alvinegro, homenageamos mais um grande craque do XV: Nilton De Sordi.
Do XV ao São Paulo
Nascido em 14 de fevereiro de 1931, na cidade de Piracicaba, De Sordi começou sua carreira no XV de Piracicaba em 1949. O jogador tinha preferência por jogar na lateral direita, porém também jogou de zagueiro em alguns jogos.
De Sordi atuou pelo alvinegro por 4 anos, deixando o XV no início de 1953, quando se transferiu para o São Paulo Futebol Clube.
Já no São Paulo, De Sordi se tornou grande ídolo da torcida, atuando pelo clube por 536 jogos, em 13 anos. Conquistou pelo Tricolor da Capital 2 títulos paulistas, em 1953 e 1957.
O GRANDE MOMENTO
Mesmo com os títulos paulistas, o grande momento para De Sordi ainda estava por vim: em 1958 a convocação para a Copa do Mundo da Suécia, para buscar o primeiro título mundial do Brasil, o mesmo que deixamos escapar na final de 1950, com o Maracanã lotado, e também em 1954, com a derrota para a seleção da Hungria.
De Sordi foi titular daquela seleção por todo campeonato, ficando de fora apenas da final, sendo substituído por Djalma Santos. Existem divergências quanto ao motivo da não presença do jogador na final: a versão oficial é de que o atleta sofreu uma lesão no joelho, não conseguindo se recuperar a tempo para a final, não arriscando jogar para não prejudicar a seleção nacional; outros dizem que a lesão foi apenas um pretexto, e na verdade De Sordi teria sentido o peso da final. A segunda versão é desmentida veemente pelo lateral:
“Quem me conhecia, sabia que eu não era assim. Nunca tremi, estava acostumado a jogar finais de campeonato. Fiquei com a consciência tranqüila”, justifica De Sordi”.
Na seleção foram 25 jogos, com 17 vitórias, 7 empates e apenas 1 derrota, no amistoso contra a Itália.
Foto: De Sordi na copa de 1958, primeiro título munidla do Brasil
Foto: De Sordi recebendo homenagem do presidente Lula, no ano de 2008, em comemoração aos 50 anos de primeiro título mundial do Brasil;
Personagem do mês 11/09 II - De Sordi
Personagem do mês 11/09 I - Chicão
Neste mês em que o Esporte Clube XV de Novembro completa 96 anos, o blog faz sua homenagem ao alvinegro, lembrando de 2 grandes personagens da história da equipe, e não de apenas um como é de praxe.
O primeiro "Personagem do Mês" foi escolhido pelo amigo Anderson Jesuino, do blog "A Maior do Inteior", que selecionou um dos maiores jogadores que já passaram pelo alvinegro: CHICÃO! O texto é de autoria do próprio Anderson.
"A presença de grandes personagens do futebol como o Dr. Marco Aurélio Cunha , um dos mais conhecidos diretores do São Paulo Futebol Clube , jogadores das mais variadas épocas, imprensa de todo o Brasil e representantes dos mais variados segmentos, no dia de seu velório na Camara Municipal de Piracicaba, davam um pouco da noção de como Francisco Jesuino Avanzi , o Chicão, era admirado.
Conhecido como “o deus da raça” , admirado até mesmo pelos argentinos, Chicão foi um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do E.C XV de Novembro de Piracicaba.
Nascido em 30 de janeiro de 1949, Chicão era um cidadão genuinamente piracicabano. Volante por posição, destacava-se por sua força e disposição. Seu primeiro time foi o alvinegro de Piracicaba. Atuou pelas categorias de base e se profissionalizou nas mão de outra lenda, Cilinho, técnico(na época) do time principal do XV.
Atuou também, no União Agricola Barbarense, São Bento, Ponte Preta, Botafogo de Ribeirão Preto, Corinthians Presidente Prudente, Mogi-Mirim. Mas foi no São Paulo e Atlético Mineiro que obteve maior destaque.
São Paulo, um capítulo á parte;
No ano seguinte ao de sua chegada ao São Paulo, Chicão disputou a Libertadores da América, conseguindo o vice-campeonato. A derrota na final por 1 a 0 para o Independiente, da Argentina, chegou a ser classificada pelo próprio volante como a "maior decepção" de sua vida. Mesmo assim, seu estilo de jogo de sempre buscar a vitória e mostrar muita disposição fazia dele um ídolo para os são-paulinos. Em 1976, por exemplo, antes de um jogo entre São Paulo e Palmeiras, foi advertido com um cartão amarelo antes mesmo de a partida começar. "Eu cheguei próximo do José de Assis de Aragão e disse a ele: vê se apita direito essa porcaria. O Aragão não teve dúvida e me deu o amarelo antes do começo do jogo", conta o ex-volante.
Foi campeão paulista em 1975 e um dos heróis da conquista do Brasileirão de 1977 pelo tricolor e no ano seguinte foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira.
Chicão morreu no dia 8 de outubro de 2008, aos 59 anos, vítima de câncer de esôfago. O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, decretou luto oficial no São Paulo, cujo elenco entrou em campo no dia seguinte, contra o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro, com tarjas pretas nos braços.Em 9 de dezembro o São Paulo inaugurou sua terceira loja oficial, cuja temática da decoração foi dedicada a Chicão. "
O primeiro "Personagem do Mês" foi escolhido pelo amigo Anderson Jesuino, do blog "A Maior do Inteior", que selecionou um dos maiores jogadores que já passaram pelo alvinegro: CHICÃO! O texto é de autoria do próprio Anderson.
"A presença de grandes personagens do futebol como o Dr. Marco Aurélio Cunha , um dos mais conhecidos diretores do São Paulo Futebol Clube , jogadores das mais variadas épocas, imprensa de todo o Brasil e representantes dos mais variados segmentos, no dia de seu velório na Camara Municipal de Piracicaba, davam um pouco da noção de como Francisco Jesuino Avanzi , o Chicão, era admirado.
Conhecido como “o deus da raça” , admirado até mesmo pelos argentinos, Chicão foi um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do E.C XV de Novembro de Piracicaba.
Nascido em 30 de janeiro de 1949, Chicão era um cidadão genuinamente piracicabano. Volante por posição, destacava-se por sua força e disposição. Seu primeiro time foi o alvinegro de Piracicaba. Atuou pelas categorias de base e se profissionalizou nas mão de outra lenda, Cilinho, técnico(na época) do time principal do XV.
Atuou também, no União Agricola Barbarense, São Bento, Ponte Preta, Botafogo de Ribeirão Preto, Corinthians Presidente Prudente, Mogi-Mirim. Mas foi no São Paulo e Atlético Mineiro que obteve maior destaque.
São Paulo, um capítulo á parte;
No ano seguinte ao de sua chegada ao São Paulo, Chicão disputou a Libertadores da América, conseguindo o vice-campeonato. A derrota na final por 1 a 0 para o Independiente, da Argentina, chegou a ser classificada pelo próprio volante como a "maior decepção" de sua vida. Mesmo assim, seu estilo de jogo de sempre buscar a vitória e mostrar muita disposição fazia dele um ídolo para os são-paulinos. Em 1976, por exemplo, antes de um jogo entre São Paulo e Palmeiras, foi advertido com um cartão amarelo antes mesmo de a partida começar. "Eu cheguei próximo do José de Assis de Aragão e disse a ele: vê se apita direito essa porcaria. O Aragão não teve dúvida e me deu o amarelo antes do começo do jogo", conta o ex-volante.
Foi campeão paulista em 1975 e um dos heróis da conquista do Brasileirão de 1977 pelo tricolor e no ano seguinte foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira.
Chicão morreu no dia 8 de outubro de 2008, aos 59 anos, vítima de câncer de esôfago. O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, decretou luto oficial no São Paulo, cujo elenco entrou em campo no dia seguinte, contra o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro, com tarjas pretas nos braços.Em 9 de dezembro o São Paulo inaugurou sua terceira loja oficial, cuja temática da decoração foi dedicada a Chicão. "
Por Anderson Jesuino
Foto: Chicão em jogo do São Paulo F.C.
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